segunda-feira, 12 de março de 2012

Oficina com Diretores


Na tarde do dia 06 de março de 2012, as professoras da Oficina Pedagógica de São Sebastião: Cristina, Indiara e Andrea promoveram uma oficina com os Diretores das Instituições de Ensino da CRE de São Sebastião com o objetivo de apresentar a proposta de trabalho da Oficina Pedagógica, oportunizando vivências lúdicas através de jogos, histórias e brincadeiras.
Foi um momento muito prazeroso.
"Numa cidade não muito distante, diretores muito criativos se reuniram, brincaram, jogaram e voltaram a ser criança....

 ... Criaram uma história coletiva usando os personagens formados a partir da silhueta de cada nome.





 ... Focaram um espaço ou objeto da sala e fizeram uma poesia ou um desenho para representá-lo.





                                       ... Assistiram à história dramatizada:
“O Duende da Ponte”.






... Participaram de um cassino de jogos.






... Confeccionaram seu próprio jogo.









... Fizeram o origami do lápis."










Momento único e prazeroso que envolveu todos, dando oportunidade de aprender brincando.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

SOCIALIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS!!!!!

Colegas,

Gostaria de parabenizar a todos que direta ou indiretamente contribuiram para a realização da "SEGUNDA SOCIALIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS SIGNIFICATIVAS ".


        JUNTOS CONSTRUIREMOS UM AMANHÃ MELHOR!!!!!!!
                                       



                               EDILENE ABREU

terça-feira, 1 de novembro de 2011

No Currículo da Educação Básica do Distrito Federal precisamos dar uma atenção especial aos Alunos com Necessidades Educativas Especiais! Paula Ziller

Precisamos olhar com muita atenção os alunos com Necessidades Educativas Especiais...
Observe a matéria...
Boa reflexão!
Paula Ziller
Raio X: Brasil tem mais de 900 mil alunos com necessidades especiais
Formação docente e acessibilidade são os maiores desafios da Educação Especial



Reprodução/Diversa

Carolina VilaverdeDa Redação do Todos Pela Educação
O Brasil tem 928 mil alunos com necessidades especiais, segundo dados do Censo Escolar 2010. Nessa contagem entram estudantes com deficiências motoras, mentais, cegueira, baixa visão, surdez, surdocegueira, autismo e outras síndromes. Também são contabilizados os superdotados, pois eles necessitam de mais atenção do professor para expandirem seus potenciais.
Dos 54 milhões de estudantes brasileiros, os alunos com deficiências e superdotação representam 1,7% do total. A unidade da federação em que foi contabilizada maior proporção de alunos com necessidades especiais é o Distrito Federal (3,2%). A menor presença está no Amazonas, que tem somente 0,85% de alunos com deficiências ou superdotados em seu corpo discente.

UF
Total de alunos
Alunos com necessidades especiais
%
Acre
2,6%
Alagoas
1,4%
Amazonas
0,9%
Amapá
1,8%
Bahia
1,2%
Ceará
1,5%
Distrito Federal
3,2%
Espírito Santo
2,1%
Goiás
1,7%
Maranhão
1,2%
Minas Gerais
2,0%
Mato Grosso do Sul
2,6%
Mato Grosso
1,7%
Pará
0,9%
Paraíba
1,4%
Pernambuco
1,1%
Piauí
1,2%
Paraná
2,5%
Rio de Janeiro
1,3%
Rio Grande do Norte
1,5%
Rondônia
1,9%
Roraima
1,0%
Rio Grande do Sul
2,8%
Santa Catarina
1,6%
Sergipe
1,0%
São Paulo
2,0%
Tocantins
3,0%


As estatísticas do Ministério da Educação (MEC) mostram também que 77% dos alunos brasileiros com necessidades especiais estão na rede pública. Minas Gerais é o estado em que as redes pública e privada estão mais próximas na porcentagem de alunos: são 56% na rede pública e 44% na privada. Em Roraima, a situação é diferente: cerca de 99% dos estudantes com necessidades especiais são atendidos pela rede pública de ensino.
Para especialistas, independentemente da rede, os desafios da Educação para esses alunos são os mesmos: formação e acessibilidade, conforme aponta Augusto Galery, coordenador do Projeto Diversa do Instituto Rodrigo Mendes. “Existe uma gama de questões ligadas à acessibilidade que precisam ser tratadas. Não estou só falando de construir rampas de acesso, mas também de professores que saibam libras, por exemplo.” Novas didáticas, diz ele, são fundamentais: “Ainda temos professores muito apegados a tradição de ensino, em que a aula é centrada no professor”.
A professora e chefe de gabinete da direção-geral do Instituto Benjamin Constant (IBC), Maria da Glória de Souza Almeida, concorda com os desafios apontados, e acrescenta ainda que é necessário ir além de fornecer equipamentos e professores às escolas. “Não adianta ter recursos se não houver uma abertura para a criança deficiente. A Educação tem que ser acolhedora, humanística. Não importa se é uma criança com deficiência ou não”.
Adaptação curricularOutro ponto importante, de acordo com Galery e Maria da Glória, é a questão curricular das escolas que atendem alunos portadores de necessidades especiais. Os dois concordam que a adaptação curricular deve ser mínima, alterando apenas a metodologia, e não o conteúdo que será ensinado aos alunos.
Para a professora Maria da Glória, os avanços são significativos, mas ainda há muito a ser discutido e melhorado. “Antigamente, tínhamos atalhos. Hoje, temos uma estrada, um caminho a seguir”, diz. “Os professores têm que estar preparados, ter critérios e metas definidas, e conhecer o alunado que têm nas mãos.”
Papel dos paisA participação da família é essencial para o bom desempenho do aluno da Educação Especial, seja qual for a modalidade de ensino, de acordo com Maria da Glória. “A família tem que estar de mãos dadas com a escola. Se ela ampara, incentiva, o aluno tende a ter sucesso, esteja na escola regular ou especializada”, afirma.
Do total de alunos, 47,7% estudam em escolas regulares, 23,5% estão em escolas especializadas e 4,5% frequentam Educação de Jovens e Adultos (EJA). No Censo 2010, entretanto, faltam informações sobre a modalidade de ensino de 24,3% dos estudantes. Assim, é impossível dizer qual é a modalidade com o maior corpo discente.
Para a professora do IBC, existem experiências positivas nas duas modalidades, e é fundamental que elas passem a trabalhar conjuntamente. “Não existe escola regular versus escola especializada”, diz. “Precisamos estar juntos nessa luta, para suprir as necessidades um do outro. A escola especializada pode ajudar com seu saber acumulado, e a regular, atendendo a todos que precisam”, opina.

Alunos em primeiro Lugar - Como Nova York renovou seu sistema público de ensino (Estudos e Pesquisas Educacionais), Vale a pena conferir! Paula Ziller

Olá pessoal!
A revista Nova Escola de Junho/2011 traz este Caderno de Estudos e Pesquias Educacionais com a experiência de como Nova York renovou seu sistema público de ensino pela FundaçãoItaú social que traz algumas ações pontuais para resolver problemas da Cidade Americana que são muito semelhantes aos problemas que passamos aqui no Distrito Federal, inclusive em São Sebastião.
Segue o resumo das ações, mas vale apena conferir toda publicação, conhecendo esta e outras iniciativas no site: www.fundacaoitausocial.org.br :
· A maior parte dos investimentos vão para os Projetos Pedagógicos;
· A gestão escolar tem autonomia para administrar verbas, contratar e afastar professores;
· As decisões sobre o ensino são feitas por pessoas familiarizadas com o que acontece em sala de aula;
· Os diretores prestam contas dos resultados de aprendizagens colocados em um sistema de dados capaz de oferecer, a qualquer momento, informações sobre o progresso de cada aluno;
· Criação de Tutores dedicados continuamente ao aperfeiçoamento dos professores e das didáticas;
· Criação de Coordenadores de Pais para estimular as famílias a participarem mais do ambiente escolar e atendimento particularizado;
· Criação da Academia de Lideranças destinada a recrutar e formar novos diretores;
· Parceria entre educadores e policiais na política de Tolerância Zero para reduzir as depredações de escolas;
· Inspetores orientados para prevenir e solucionar problemas de disciplina;
· Participação do setor privado disposto a prestar ajuda financeira à educação;
· Boa relação com os sindicatos : aumento de salários e outros benefícios;
· Pagamento de bônus por mérito e a revisão dos processos de avaliação de desempenho.

DE NOVA YORK PARA O BRASIL
a REFORMA QUE REVIGOROU O ENSINO DA METRÓPOLE NORTE-AMERICANA TRAZ BONS RESULTADOS E EXPERIÊNCIAS EFETIVAS, QUE PODEM SERVIR DE INSPIRAÇÃO PARA OS SISTEMAS DE ENSINO PÚBLICO NO NOSSO PAÍS.
Ao assumir a Secretaria de Educação de Nova York, em 2002, Joel Klein se deparou com uma rede heterogênea de escolas, com graves problemas de qualidade e violência. São inúmeras as semelhanças entre os desafios enfrentados pelos sistemas nova-iorquino e brasileiro, principalmente o fato de serem voltados para os profissionais que os compõem, e não para os alunos.Reverter este quadro é tarefa hercúlea. Ao destrinchar as principais políticas adotadas pela administração de Klein desde seu início até 2009, a publicação A Reforma Educacional de NOva York - Possibilidades para o Brasil, de autoria de Normal Gall e Patrícia Mota Guedes, facilita o trabalho de gestores brasileiros interessados em empreender reformas profundas e sustentáveis nas redes de ensino.
Para cumprir a missão de colocar os alunos em primeiro lugar, o caminho adotado por Klein foi proporcionar autonomia e apoio a professores e diretores , que passaram a escolher os tipos de assessoria técnia adequados ao seu contexto . Mais liberdade de escolha veio acoplada à maior responsabilização pelos resultados por meio de um sistema de avaliação que permite acompanhar o desenpenho de cada aluno. Equipes de Investigação foram criadas para auxiliar professores na utilização dos resultados das avaliações e tentar reverter casos de fracasso acadêmico. O progresso de cada escola passou a ser acompanhado por boletins periódicos e detalhados.
Para realizar sua agenda deações, a administração de Klein buscou parceria com os sindicatos de professores e de Diretores, os pais , o terceiro setor e a iniciativa privada - aliados essenciais para garantir a longevidade da reforma. Conseguir apoiar professores e Diretores no seu dia a dia e fazer com que a burocracia de uma Secretaria e de seus escritórios regionais deixe de atender a controles internos , para que o sistema funcione como fonte de apoio para as escolas, são medidas que implicam mudança estrutural e cultural e requerem uma vontade política implacável. As transformações mais drásticas começaram com projetos piloto, por meio da adesão de certas escolas, conquistando as demais com os resultados . Diante da dimensão da tarefa empreendida, a permanência de Klein por oito anos à frente do sistema foi crucial para a consolidação da Reforma.
O exemplo de Nova York é uma evidência do que é possível alcançar quando os esforços são alinhados na mesma direção. No Brasil, temos um avançado sistema de avaliação que, em determinados estados como Minas Gerais, São Paulo e Pernanbuco, além de cidades como o Rio de Janeiro, está sendo aprofundado para garantir o acompanhamento individual dos alunos que mais precisam e a definição de metas de desenpenho vinculadas a planos de melhoria da escola. Alguns resultados já despontam, mas dependem de persistência para que se sustentem no longo prazo.

Por Tereza Cozetti Pontual

Mestre em Educação pela Harvard

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Potencialidades, fragilidades e sugestões sobre o Currículo

Propostas da Coordenação de Educação Infantil sobre o Currículo:

- Potencialidades: o Currículo possuir uma introdução que enfatiza a importância de cada eixo a ser trabalhado com a criança, e também definir de forma simples a faixa etária de cada procedimento e habilidade contido no documento.

- Sugestões: como forma de viabilizar o trabalho do professor é necessário que o contido na introdução tanto do currículo quanto dos eixos esteja de alguma forma exposta também na parte habilidades e procedimentos, pois acaba que informações importantes contidas na introdução ficam perdidas no decorrer do ano e correm o risco de cair no esquecimento;
* Outro ponto importante é que apesar de ser bastante citado, os temas diversidade, cidadania e direitos humanos faz-se necessário que esteja no Currículo de forma mais clara e mais prática para o professor: como trabalhar? o que trabalhar? em quais momentos utilizar? Para que seja contemplado no decorrer do ano letivo com mais enfoque no tema, pois é de grande importância na formação do ser humano.

- Fragilidades: definir melhor a psicomotricidade e a infinidade de trabalhos que podem ser sugeridos pelo professor no momento procedimentos e habilidades para não correr o risco de ficar apenas nos trabalhos manuais (cortar, rasgar, fazer bolinhas de papel entre outros);
* Manter o Cuidar e Educar para sensibilizar o professor que trabalha com Educação Infantil que isso faz parte do trabalho e da aprendizagem do aluno de Educação Infantil (principalmente);
*Pensar uma forma para que algumas informações contidas na introdução dos Eixos (pontos que defendem a importância de cada eixo) estejam presentes na parte em que o professor mais utiliza em seu dia a dia o que fará com que esses conceitos tão importantes não sejam perdidos no decorrer do ano letivo.

O Currículo e a Correção de Distorção Idade/Série Anos Finais

Potencialidades

Fragilidades

Sugestões de alterações

Contempla estratégia pedagógica diferenciada, interdisciplinar e contextualizada, imprescindível para alunos com defasagem

As coordenações pedagógicas ainda acontecem por disciplina, fragmentada

Que as coordenações aconteçam por área de conhecimento, visando a um conhecimento integrado

Ao citar Libâneo, considera que a aprendizagem é afetada por fatores sociais e afetivos

Não contempla especificamente a Correção de Distorção Idade/Série com citações de estratégias pedagógicas específicas para os alunos

Formação continuada de professores mais efetiva na área de relações humanas e psicologia da aprendizagem

Cita a baixa auto-estima como um dos fatores preponderantes na aprendizagem

Deveria elevar o status do eixo Diversidade para disciplina, assunto pouco tratado nas turmas de distorção idade/série

Leva em conta as potencialidades do aluno, ou seja, aquilo que o aluno poderá aprender, cf. Vigotsky em seus estudos sobre Zona Proximal do Desenvolvimento

A avaliação é vista como processual e contínua, visando a formação global do estudante

Deveria prever uma organização dos trabalhos pedagógicos voltada para um projeto específico de intervenção aos alunos com defasagem de aprendizagem, de preferência no contra-turno da regência.

Propostas das Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem para uma estrutura organizada toda em Ciclos ou em Séries

Potencialidades

Fragilidades

Alterações propostas para o currículo

Discrepância entre a organização em CICLO e SÉRIE em toda rede pública de ensino

§ O Currículo valoriza em seus eixos por exemplo o brincar, que aponta para a Ludicidade, a diversidade, o educar como parte de uma educação libertadora e o letramento como elemento importante no processo de constituição do sujeito da aprendizagem.

§ Apesar de apontar eixos de atuação louváveis, a organização dos espaços educativos desta Secretaria de Estado de Educação em Ciclo (que propõe alterar os tempos e espaços da escola de forma mais global procurando ter uma visão crítica e reflexiva das finalidades educacionais da escola), acompanhado de uma promoção automática (diferente da progressão continuada que considera o tempo e ritmo do sugeito da aprendizagem numa organização do currículo plurianual) e a seriação acompanhada da repetência escolar (que faz com que o estudante seja o único responsável pela não aquisição da aprendizagem, dando total poderes ao professor, que em sua maioria não faz uma reflexão sobre a eficácia da sua prática pedagógica), não se configura de uma maneira positiva, pois trata de duas visões diferenciadas, duas perspectivas de ensino e avaliação diferentes numa mesma rede. Defendemos a instituição ou um sistema em sua totalidade seriado, ou um sistema em sua totalidade organizados em ciclos que agrupe os alunos por faixa etária, considerando o estágio de desenvolvimento cognitivo das crianças e dos adolescentes. Acreditamos que resolver o problema da repetência, também não se configura apenas numa problemática financeira para o sistema ,que precisa ser resolvida, mas o seu combate exige mecanismos de acompanhamento permanente dos alunos com dificuldades de aprendizagem; melhoria das condições de infra-estrutura das escolas, investimento na formação continuada dos professores; gestão democrática da escola e do sistema educacional; integração entre a escola e a comunidade entre outras medidas que vão assegurar a qualidade do ensino e a efetiva garantia do aprendizado. Com a implantação do Ensino Fundamental de 09 anos , esta Secretaria de Educação do DF traçou à época como estratégia a Proposta do BIA (Bloco Inicial de Alfabetização) organizado os três primeiros anos do Ensino Fundamental em CICLO e com Promoção automática e o restante em séries (com reprovação ao fim de cada série), porém consideramos uma grande fragilidade esta SEDF Não ter proposto uma AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA, ouvindo professores, equipes gestoras, DRE, Equipes centrais, Coordenadores pedagógicos a respeito da eficácia e resultados desta organização.

§ É necessário que a rede neste momento de construção do currículo defina que parâmetros de ensino e avaliação vai adotar para o sistema de ensino do DF, se Ciclo ou série.

§ Caso a rede decida implementar o ciclo para as demais etapas e modalidades de ensino, que a proposta seja constante no documento “Currículo de Educação Básica do Distrito Federal” e a organização dos saberes e avaliação voltados para esta concepção de tempos e espaços educativos com finalidades educativas bem delineadas e um acompanhamento rigoroso destas ações.

§ Caso a Proposta da organização da rede em Ciclos seja implementada, que a proposta pedagógica do BIA (Bloco Inicial de Alfabetização) , no que se refere aos três primeiros anos do Ensino Fundamental de 09 anos, seja parte integrante do Currículo e que para cada Ciclo (4º e 5º anos) dos Anos Iniciais, bem com os Ciclos a serem organizados nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio seja realizada uma proposta de organização do Trabalho pedagógico.